História

Localização

Localizada  no  bairro  da  Urca, na  cidade  do Rio de Janeiro,  a montanha  Pão  de  Açúcar representa um ícone da cidade e do Brasil, sendo conhecido internacionalmente como tal devido à sua inconfundível silhueta. Forma com o Morro da Urca e com o remanescente de Mata Atlântica entre ambos, um notável conjunto paisagístico, onde se localizam diversas espécies ameaçadas da flora brasileira, algumas endêmicas, notadamente orquídeas e bromélias, o qual denominaremos adiante de Conjunto do Pão de Açúcar. Reconhecido como um dos principais pontos turístico do Brasil e inserido no circuito turístico mundial, tem sido freqüentado maciçamente pela facilidade de acesso aos cumes através de bondes suspensos por cabo, onde se pode contemplar a vista da cidade e apreciar toda beleza cênica do entorno.

Formação Geológica

Segundo o trabalho de SCHOBBENHAUS, C. / CAMPOS, D.A. / QUEIROZ, E.T. / WINGE, M. /
BERBERT-BORN, M. SIGEP ( In Pão de Açúcar, RJ, Cartão postal geológico do Brasil): O reconhecimento do Pão de Açúcar como um dos principais sítios geológicos mundiais, ocorreu durante o 31st International Geological Congress (Julho/2000), organizado pela União Internacional das Ciências Geológicas (IUGS), quando foi descerrada placa comemorativa no local.

O Estado do Rio de Janeiro está inserido geologicamente na Província Mantiqueira de Almeida  (1981). É caracterizada por abundante granitogênese neoproterozóica, resultante da amalgamação do Supercontinente Gondwana, ao final do Ciclo Orogênico Brasiliano / PanAfricano. A Suíte Rio de Janeiro que inclui o Granito Pão de Açúcar como originariamente definida por Silva (1999) e Silva et al. (2000), inclui diversos granitóides foliados e ortognaisses, dominantemente peraluminosos, caracterizados pelos autores como de derivação crustal (granitos tipo-S): granitos Pão de Açúcar, Corcovado e Cosme Velho. 

Os granitos Pão de Açúcar e Corcovado, foram originariamente interpretados e mapeados como paragnaisses (gnaisses facoidais) por Hembold et al.(1965), relacionados ao Complexo São Fidélis – Pão de Açúcar de Fonseca et al. (1998 Do ponto de vista químico, enquanto o Granito Corcovado, fácies dominante da Suíte Rio de Janeiro, tem afinidades peraluminosas, com granada e biotita como principais acessórios, o fácies Pão de Açúcar apresenta domínios mais metaluminosos com hornblenda e biotita como
acessórios principais. Apresentam freqüente intercalação com paragnaisses do Complexo Paraíba do Sul, dos quais derivam através de processos de fusão parcial. Até recentemente, os conhecimentos geológicos sobre esse sítio eram bastante precários.

Estudos isotópicos utilizando métodos de alta precisão U-Pb SHRIMP (Sensitive High Resolution Ion Microprobe) recentemente concluídos (Silva, 1999; Silva et al., 2000) permitiram determinar a sua idade de cristalização em 560 milhões de anos. Com esses novos avanços, amplificou-se a importância do sítio como um marco da Orogênese Brasiliana e da colisão e amalgamação final entre os continentes sul-americano e africano dando origem ao Supercontinente Gondwana Ocidental.

Individualizando os “Maciços Costeiros e Interiores”, Dantas (2001) subdividiu essa unidade morfoescultural em unidades geomorfológicas, ficando o Pão de Açúcar na unidade denominada “Maciço da Tijuca”. Segundo Asmus & Ferrari (1978) os maciços costeiros, como os da Tijuca e da Pedra Branca, consistem em blocos soerguidos durante o Cenozóico, paralelamente ao front escarpado das cadeias montanhosas das serras do Mar e da Mantiqueira.

Conforme Almeida & Carneiro (1998), os maciços costeiros são remanescentes de uma antiga borda meridional do gráben da Guanabara, antes inserida no planalto Atlântico (no Paleoceno) e que foi intensamente erodida pelo recuo da escarpa da serra do Mar, originada junto à falha de Santos.Os maciços costeiros apresentam suas vertentes íngremes, por vezes rochosas, são freqüentemente recobertas por depósitos de tálus e colúvios e atingem diretamente a linha de costa por meio de pontões rochosos ou as baixadas flúvio-marinhas e flúviolagunares em abruptas rupturas de declive. Os gradientes são muito elevados e os topos são aguçados e arredondados (pontões rochosos do tipo “pão-deaçúcar”) ou em cristas alinhadas. Apresentam densidades de drenagem altas a muito altas. O padrão de drenagem é, geralmente, dendrítico e centrífugo, podendo ser treliça.

( In Pão de Açúcar, RJ, Cartão postal geológico do Brasil
SCHOBBENHAUS, C. / CAMPOS, D.A. / QUEIROZ, E.T. / WINGE, M. / BERBERT-BORN, M.
SIGEP 67, Luiz Carlos da Silva e Antônio José Lopes de Andrade Ramos)

Fauna



A fauna existente nos limites da unidade de conservação proposta é bastante diversificada, o que não deixa de ser surpreendente se levarmos em conta a prévia ocupação humana da área, sua extensão reduzida e a proximidade de um denso aglomerado populacional – a Zona Sul do Rio de Janeiro. Ela inclui tanto espécies nativas – algumas reintroduzidas na região através da soltura de indivíduos apreendidos em feiras onde estavam sendo comercializados ilegalmente – quanto espécies oriundas de outras regiões como, por exemplo, o mico-estrela (Callithrix spp.), originário do nordeste brasileiro e hoje bastante comum na mata que circunda os morros da Urca e do Pão de Açúcar. 

Gambás, tatus e morcegos diversos são outros mamíferos que ainda podem ser encontrados no local: sua sobrevivência é facilitada pelo fato de possuírem hábitos noturnos, o que os deixa mais a salvo da perseguição promovida pelo homem. Outro animal de certo porte, e relativamente abundante, é o teiú (Tupinambis teguixim), grande lagarto que se desloca com estardalhaço pelo chão da floresta. Nas encostas rochosas vivem duas espécies de lagartixas, Tropidurus torquatus e Ameiva sp., que se alimentam de insetos, outros pequenos animais ou mesmo de flores, como por exemplo as do cacto Cephalocereus fluminensis, comum em seu habitat.

Os insetos são numerosos, variados e insuficientemente estudados na área proposta para o estabelecimento desta nova unidade de conservação ambiental. Destacam-se pelo número de espécies os himenópteros (marimbondos e vespas), os lepidópteros (borboletas e mariposas), que enfeitam a mata com o colorido de suas asas, e os coleópteros (besouros).

É a avifauna, contudo, que apresenta a maior diversidade e exuberância. Lá podemos observar, sem muita dificuldade, o belíssimo tié-sangue (Ramphocelus bresilius), pássaro de colorido vermelho intenso; o igualmente belo saí-azul (Dacnis caiana), de plumagem azulpiscina; sabiás diversos; coleiros; os estridentes bem-te-vis; sanhaços; trinca-ferros; saracuras; gaturamos; beija-flores. Na verdade, já foram observadas mais de 70 espécies diferentes de pássaros, distribuídas por 30 famílias, a saber:

TYRANNIDAE – papa-moscasTHRAUPIDAE – saíras e tiés
TURDIDAE – sabiás
TROCHILIDAE – beija-flores (pelo menos seis espécies)
FRINGILLIDAE – papa-capins
ICTERIDAE – chopim
VIREONIDAE – juruviara
PARULIDAE – sebinho
PLOCEIDAE – pardal (espécie exótica)
ESTREUDILDAE – bico-de-lacre (espécie exótica)
ALCEDINIDAE – martim-pescador
FREGATIDAE – fragata
SULIDAE – atobá
LARIDAE – gaivotão e trinta-réis
ARDEIDAE – garça branca pequena
CATHARTIDAE – urubu preto
ACCIDITRIDAE – gaviões
FALCONIDAE – falcões
PICIDAE – pica-paus
FURNARIIDAE – joão-de-barro
FORMICARIIDAE – papa-formigas
HIRUNDINIDAE – andorinha
APODIDAE – andorinhão
TROGLODYTIDAE – cambaxirra
ESTRIGIDAE – corujas
RALLIDAE – saracuras
COLUMBIDAE – pombo (espécie exótica)
PSITTACIDAE – periquitos
CUCULIDAE – anu
CAPRIMULGIDAE – bacurau

Flora

No complexo Urca - Pão de Açúcar podemos distinguir diversas formações vegetais, em sua maioria nativas, como a Floresta Ombrófila Densa (floresta pluvial) e os paredões rochosos verticais que, embora possam parecer sem vida aos olhos leigos, são na verdade o habitat de rica flora rupícola, abrigando diversas espécies raras e/ou endêmicas. Existem, ainda, diversas comunidades de capim colonião (Panicum maximum), gramínea exótica que se expandiu devido ao fogo de origem antrópica e que invadiu o espaço antes ocupado pela vegetação autóctone, espaço este que, no entanto, vem sendo lentamente recuperado graças aos valorosos esforços voluntários de revegetação empreendidos por montanhistas em diversos pontos da unidade de conservação aqui proposta, em especial na base das faces leste e oeste do Pão de Açúcar e na base da face norte do Morro da Urca. 

Dentre as formações nativas, a predominante é a floresta pluvial tropical que cresce entre os dois morros. Embora seja considerada uma floresta secundária, já que é, predominantemente, fruto da regeneração natural ou induzida de áreas degradadas no passado, apresenta índice considerável de diversidade de espécies vegetais, distribuídas por pelo menos 90 famílias botânicas. O estrato arbóreo desta floresta é composto de árvores com troncos eminentemente retos, pouco ramificados, que alcançam de 8 a 20 metros de altura. Destacam-se as quaresmeiras (Tibouchina granulosa), o jacaré (Piptadenia communis), o pau-ferro (Caesalpinia leiostachya), duas espécies de figueira (Ficus pulchella e Ficus enormis), Brosimum guianense e outras. 

Merece destaque ainda a ocorrência de pelo menos um exemplar adulto de pau-brasil (Caesalpinea echinata).Dentro da floresta podemos ressaltar a vegetação epífita, que se desenvolve utilizando árvores e também matacões rochosos como suporte. Esta exuberante vegetação, além de bem característica deste tipo de floresta, apresenta um papel de fundamental importância no equilíbrio ecológico. A água que fica retida nos copos formados pelas folhas das bromélias é utilizada nos períodos de seca por pequenos animais. Este mesmo nicho é utilizado ainda por diversas outras formas de vida, especialmente insetos e anfíbios, como refúgio e locais de reprodução. 

Algumas espécies de bromélias merecem ser citadas: Aechmea nudicaulis; Billbergia pyramidalis e Billbergia iridiflora; Streptocalyx floribundus; Nidularium cherymetil; e Vriesea procera, todas apresentando belíssimas florações. Todavia, exatamente devido à sua beleza ornamental, esta família vem sendo alvo constante de coletas ilegais e indiscriminadas. É fato comum vermos pessoas na Pista Cláudio Coutinho portando bromélias e outras plantas ornamentais extraídas da mata e dos costões rochosos. Urge, portanto, que este processo seja contido, para que não aconteça com as bromélias e outras plantas de interesse ornamental o mesmo que já aconteceu com nossas orquídeas, outrora tão abundantes e hoje muito escassas em seu ambiente natural. 

É bastante rico o estrato arbustivo, onde sobressaem os fetos arbóreos, que em outras partes vêm sucumbindo à desenfreada exploração comercial para a produção de xaxim. Podemos citar também espécies como a folha-da-serra (Pachystroma ilicifolium), a brejaúva (Astrocaryum aculeatissimum), a palmeirinha (Desmonchus sp.) e a jurubeba (Solanum sp.), entre outras. Junto às árvores e arbustos cresce uma série de semi-trepadeiras que recobrem os seus ramos. Merecem menção Smilax sp. (japecanga), Passiflora sp. (maracujá), Pithecoctenium sp. (pente-de-macaco), Inga sp. (ingá) e Bauhinia angulosa (unha-de-vaca), entre outras, esta última usada no tratamento do diabetes, bem como na arborização urbana. Do tapete herbáceo destacamos as numerosas espécies de samambaias de pequeno porte, tais como Sellaginela sp., Lycopodium cernuum, Tectaria sp., sendo por vezes possível encontrarmos várias espécies diferentes em uma área tão reduzida quanto um metro quadrado do chão da floresta. São abundantes também a orquídea terrestre (Oeceoclades maculatum), várias begônias e a figueira Dorstenia arifolia, esta última classificada como "espécie vulnerável" pelo IBAMA, devido à drástica redução de seu habitat natural. 

Sob este estrato arbustivo e herbáceo está o manto humífero, resultante da decomposição da matéria orgânica, de onde sobressaem incontáveis espécies de saprófitas (fungos e cogumelos). Entretanto, nos locais de maior afluxo de visitantes nota-se, hoje, uma sensível redução destas formações vegetais e do próprio manto humífero, que vêm cedendo espaço a clareiras e novas trilhas e atalhos, causadores de processos erosivos que podem ser bastante expressivos, como na trilha normal de acesso ao Morro da Urca (hoje em parte recuperada graças à atuação da FEMERJ, em parceria com a Cia. do Caminho Aéreo do Pão de Açúcar). 

A flora rupícola desta área é extraordinariamente diversificada, ostentando espécies endêmicas em profusão. Isto se deve ao fato de que quase todos os paredões rochosos ainda apresentam suas formações florísticas originais, à exceção da face oeste do Pão de Açúcar, que foi “raspada” pelo entulho proveniente das obras de construção da atual estação do bondinho, no início dos anos 70. A base da face leste do Pão de Açúcar encontrava-se bastante degradada pelo avanço de gramíneas invasoras, como o capim colonião e o capim-gordura (Mellinis minutiflora), que pegam fogo com facilidade, ampliando assim o impacto sobre a flora nativa. Entretanto, o trabalho voluntário de reflorestamento que vem sendo desenvolvido há anos pelos montanhistas tem conseguido recuperar, de forma notável, as características originais desta vertente. 

É o paredão sul que, devido às suas condições naturais de elevada umidade e baixa insolação, apresenta a mais rica flora rupícola daquela montanha. Nele foram identificadas onze espécies de orquídeas, algumas bastante raras e de distribuição muito restrita, como é o caso de Sarcoglotis biflora. Excursões recentes revelaram a existência de espécies ainda não devidamente identificadas, que confirmam não apenas a diversidade florística como também a dinâmica das populações neste ecossistema ainda bem preservado. 

A família das bromeliáceas é representada, igualmente, por espécies endêmicas neste paredão, sendo algumas de ocorrência muito restrita, como, por exemplo, Tillandsia brachyphilla, que só se desenvolve nas partes mais sombreadas e íngremes, e outras com distribuição um pouco maior, como Vriesea goniorrachis e Vriesea botafoguensis. De um modo geral a vegetação das escarpas rochosas do Pão de Açúcar é composta por uma associação de espécies das famílias Bromeliaceae, Orchidaceae, Velloziaceae, Cactaceae e Araceae. Outras, contudo, também encontram-se representadas, especialmente nos locais menos íngremes, que favorecem a formação de solo um pouco mais profundo. Dentre estas, ressaltamos as famílias Melastomastaceae, Moraceae e Myrtaceae. Vale enfatizar, no entanto, que algumas espécies apresentam grande predominância sobre as demais, como a bromélia Vriesea regina e a orquídea Brassavola tuberculata, que formam extensas comunidades. 

Também é muito abundante o cacto Cephalocereus fluminensis, que produz um fruto muito apreciado por diversos animais. Nos paredões rochosos do Morro da Urca ainda não foi realizado um inventário minucioso, com a utilização de equipamentos de escalada em rocha, como aquele empreendido em 1983 por Rogério Ribeiro de Oliveira e Francisco Miranda, que deu origem ao trabalho “Orquídeas Rupícolas do Morro do Pão de Açúcar”, publicado nas Atas da Sociedade Botânica do Brasil. 

Contudo, podemos afirmar que a diversidade de espécies rupícolas ali é também muito elevada e que em sua face sudoeste, voltada para a rua Ramon Franco, na Urca, existem pelo menos duas espécies de orquídeas não observadas no Pão de Açúcar por aqueles pesquisadores, provavelmente pertencentes aos gêneros Pleurothallis e Maxillaria. Há, ainda, uma terceira espécie, com flores rosadas de cerca de 8-10 cm de diâmetro, que, suspeita-se, seja a raríssima Laelia lobata, embora ainda não tenhamos confirmação deste fato. 

Dignos de nota são os reflorestamentos executados na área. A Cia. do Caminho Aéreo do Pão de Açúcar criou há muito tempo atrás, ao redor do cume do Morro da Urca, um bambuzal para onter a erosão (face sul) e uma mata para substituir o capim colonião (face leste) ambos já bem desenvolvidos e em condições de receber espécies mais nobres. Já o trabalho executado pelo Ministério da Agricultura, em 1963, gerou uma floresta densa na base da vertente norte do Pão de Açúcar, voltada para o Forte de São João, na Urca. Esta encosta encontra-se a tal ponto regenerada que, na verdade, para os menos informados, causa surpresa a notícia de que se trata do produto de um reflorestamento e não de remanescentes da floresta original. A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, através da Fundação Parques e Jardins, também promoveu intensa e bem-sucedida substituição do capim colonião por um coquetel de espécies arbóreas e arbustivas nativas na encosta existente entre os Morros da Urca e do Pão de Açúcar voltada para a ladeira São Sebastião, na Urca. 

E, por fim, deve-se ressaltar o êxito das diversas iniciativas de recomposição florística levadas a cabo, como já foi dito alhures, por montanhistas, trabalho que vem sendo desenvolvido voluntariamente há anos e que, no momento, prossegue a pleno vapor, especialmente na base das encostas sul e leste do Pão de Açúcar e norte do Morro da Urca, diretamente abaixo do restaurante ali existente (ainda que este último trabalho seja muito prejudicado pelo lixo atirado pelos freqüentadores do complexo turístico existente no topo daquele morro). 

Às margens da Pista Cláudio Coutinho cresce uma variada vegetação heliófila, composta por ervas, arbustos e, uma vez mais, gramíneas. Esta vegetação reúne espécies nativas e exóticas, das quais algumas cresceram espontaneamente e outras foram plantadas pelo Exército ou por visitantes diversos, em geral moradores da Urca e da Praia Vermelha. Solanum torvum (jurubeba), Nicotiana glauca (mostarda-de-jerusalém), Loasa parviflora, Urera sp. (urtigão), Desmodium incanum (carrapicho), Impatiens sultanii (maria-sem-vergonha), Galipea jasminiflora (guamixinga), Ricinus communis (mamona), Petroselenium crispum (salsa), Lantana fulata, Kalanchoe brasiliensis (saião) e Trema micrantha (crindiúva) são algumas das mais numerosas, mas a lista das plantas ali presentes é incomparavelmente maior. Pessoas isoladas e grupos escolares também promovem, com freqüência, plantios que incluem desde flores até legumes e árvores frutíferas, contribuindo assim, ainda que bem intencionadamente, para uma progressiva descaracterização florística do local. 




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